28 abril 2018

ANDRÉ TEIXEIRA LANÇARÁ CD EM EGOSTO

Em agosto, chegam às lojas o novo CD solo do cantor, compositor, violonista e arranjador gaúcho André Teixeira.   Intitulado “Do Meu Rincão”, o CD será lançado de forma independente e reunirá composições do artista em parceria com grandes nomes da música nativista. 
O material é o segundo disco do cantor e compositor, que em 2015 apresentou “Coração de Campo”, primeiro CD solo da sua carreira. 
Em 2017, André foi escolhido o “Melhor Compositor” no prêmio Melhores do Ano, promovido pelo site G1/RS.  Também foi agraciado com o Troféu Destaques dos Festivais nas categorias “Compositor com Mais Vitórias” e “Compositor com Mais Premiações” no ano de 2017.  A premiação aos Destaques dos Festivais é uma iniciativa deste humilde comunicador, Jairo Reis, que a promove desde o ano de 2001.
Segundo André Teixeira, “Do Meu Rincão” retrata o universo rural, o gaúcho e seus costumes, em um projeto cultural sério e cuidadosamente preparado, com respeito à tradição e as raízes da música regional do Rio Grande do Sul.  “Canto minha terra porque eu sou cantor deste lugar e esse é o meu designo, meu elemento e minha vida.” 
Em agosto, o novo CD estará disponível para venda em lojas do ramo e no site do artista – www.andreteixeira.net.

Nota:   Evidentemente que não ouvi o disco, mas antecipadamente asseguro que vem um trabalho de fundamento, tendo em vista a qualidade de André Teixeira como compositor, arranjador, instrumentista e, nos últimos tempos, como intérprete, seguro e afinado. Certamente haverá de ser um trabalho significativo para a discografia regional gaúcha.   

O artista:   Natural de São Gabriel/RS, Teixeira iniciou sua trajetória na música participando de festivais amadores e rodeios nas modalidades de intérprete e violão". Começou sua carreira profissional aos 15 anos catando em CTGs. Venceu alguns dos principais festivais nativistas, incluindo o Reponte de São Lourenço do Sul, Sapecada da Canção Nativa de Lages, Ponche Verde da Canção Gaúcha de Dom Pedrito, Vigília do Canto Gaúcho de Cachoeira do Sul, Tafona da Canção Nativa de Osório, Carijo da Canção Gaúcha de Palmeira das Missões, Coxilha Nativista de Cruz Alta e Estância da Canção Gaúcha de São Gabriel.
Em 2007, acompanhou o acordeonista Edilberto Bérgamo na Argentina, quando gravou uma participação no “El Río Suena”, documentário que retrata a história do chamamé. Em 2011, esteve ao lado do Grupo de Arte Nativa “Os Chimangos”, durante turnê pela Europa, apresentando-se na Hungria, Eslováquia, Romênia e França. Durante seis anos, integrou o grupo de César Oliveira & Rogério Melo, atuando em todos os trabalhos gravados pelo dueto no período, com destaque para o álbum indicado ao Grammy Latino, “Era assim naquele tempo”, em que assina a autoria de cinco composições. 
Acompanhou artistas de renome do nativismo, como Luiz Marenco, Jari Terres, Luciano Maia, Leonel Gomez, Mano LimaJoca Martins. Possui músicas de sua autoria gravadas por César Oliveira & Rogério Melo, Fabiano Bacchieri, Juliana Spanevello, Garotos de OuroTchê Barbaridade.


Contatos:
André Teixeira
(55) 99972-8429
www.andreteixeira.net

EFEMÉRIDES RIO-GRANDENSES - 28 DE ABRIL

28/04/1754:  Após incendiar o Forte São Nicolau, em Cachoeira, em 27 de abril, tropas unificadas dos sete povos missioneiros, sob o comando de Sepé Tiaraju, atacam o Forte Jesus Maria José, em Rio Pardo.    
No início do combate, morre o comandante militar das tropas missioneiras, Alexandro Mbaruari.  SepéTiaraju acaba preso, mas foge das depois. 
Em virtude desse fato e pela insistência dos guaranis em não abandonar suas terras, as Coroas de Portugal e Espanha decidiram unirem-se e enviar seus exércitos rumo ao território das missões.  Os indígenas foram considerados rebeldes.




28/04/1898:  Nasce em Santana do Livramento, o jornalista, cronista e poeta Fidêncio Caigoaté. 
Nascido Felisberto Soares Coelho, Fidêncio radicou-se no Alegrete, onde fundou, em 1938, a revista “Ibirapuitan – Mensário de Sociedade, Literatura e Arte”, que reunia grupos de intelectuais daquela época. Escreveu e editou o livro Alma da Cidade.  Ajudou a criar, em 1953,  o informativo “Cadernos do Extremo Sul” que tinha Antônio Augusto Fagundes como gerente. Fidêncio Caigoaté vivia para os Cadernos e não raro dos Cadernos. Quando algum autor publicado cobrava os exemplares que lhe correspondiam, recebia de Fidêncio a lacônica resposta: “edição esgotada”.  
Era verdade. O autor de "Alma da Cidade", sem emprego e com as economias a zero, vivia da venda diária dos livros.
Fidêncio Caigoaté era considerado por todos como um lutador em prol da literatura gaúcha.

24 abril 2018

EFEMÉRIDES RIO-GRANDENSES: 24 DE ABRIL


24/04/1948:  Data da fundação do 35 CTG, em Porto Alegre.
Logo após a criação da Ronda Crioula, em setembro de 1947, aquele mesmo grupo de jovens estudantes do interior do estado, que tinha Paixão Cortes como líder, e mais outros tantos na mesma condição, passaram a se reunir com o propósito de criar uma entidade que tivesse como objetivo a preservação das tradições rio-grandenses.   Depois de resolvidas as divergências iniciais, o grupo definiu como data de criação da entidade, o dia 24 de abril.  O nome da entidade seria 35 CTG, em homenagem ao ano de 1835, quando iniciou da Revolução Farroupilha.  Entre os fundadores do 35CTG, estão nomes importantes como Luís Carlos Barbosa Lessa, Glaucus Saraiva,  Wilmar Wink de Souza, Cyro Dutra Ferreira, João Carlos Dávila Paixão Cortes, Zeno Cardoso Nunes, entre outros não menos significativos.
A época da fundação, foram designados:
Como Patrão de Honra: Paixão Cortes
Primeiro patrão (fase provisória):  Glaucus Saraiva
O primeiro patrão oficial: Antônio Cândido da Silva Neto, de Dom Pedrito
Em 1956, Antônio Augusto Fagundes assumiu as rédeas do "35", sendo assim o seu patrão mais jovem, com apenas 21 anos de idade.
Desde então, ao longo destes 70 anos de existência, o 35 CTG tem sido importante, não só pelo pioneirismo, mas por mostrar um modelo de organização que serviu de parâmetro para o surgimento de milhares de outras entidades tradicionalistas que existem atualmente no mundo.
O lema do 35 CTG é:  Em Qualquer Chão, Sempre Gaúcho


24/04/2004:  A partir desta data, o rio-grandense passou a comemorar o Dia do Churrasco e o Dia do Chimarrão, homenagens instituídas pela lei 11.929, de 20 de junho de 2003, de autoria do então deputado estadual Giovani Cherini.    O dia, 24 de abril, foi sugerido pelo MTG – Movimento Tradicionalista Gaúcho, para coincidir com a data fundação do pioneiro 35 CTG.   Na mesma Lei ficou instituído, também, o Churrasco como “Prato Típico” e o Chimarrão como “Bebida Símbolo” do Estado do Rio Grande do Sul.
Por extensão, o dia 24 de abril passou a ser também denominado como o Dia da Tradição Gaúcha.  O culto ás tradições gaúchas é reconhecido como um fenômeno social e antropológico inigualável, por intermédio do qual as pessoas, isoladamente ou reunidas em grupos, comungam semelhantes ideais, cultivam os mesmos ritos e comemoram idênticas conquistas, sem  qualquer distinção de origem social, credo ou raça. 

21 abril 2018

ENCONTRO DE CIDADES HISTÓRICAS


Em 2018, o município de São Miguel das Missões está comemorando 30 Anos de Emancipação Política, 40 anos do Espetáculo de Som & Luz e os 80 anos de Declaração de Patrimônio Nacional pelo IPHAN.

Para marcar estes fatos tão importantes, acontecerá, na próxima sexta-feira, dia 27/04, a partir das 14 horas, no Tenondé Parque Hotel, em São Miguel das Missões,  o ENCONTRO ESTADUAL DE CIDADES HISTÓRICAS.

Antes, na parte da manhã, será realizado o 1º Seminário Desafio Gaúcho, sobre cultura e turismo.

No sábado, dia 28, acontecerá mais uma edição da “Trilha da Lua Cheia”, uma caminhada noturna, desde o Sítio Arqueológico até o Mato Grande, no Borraio Minhas Origens.

Inscrições podem ser realizadas através do site www.caminhodasmissoes.com.br 

Informações: (55) 3312.9632 – (55)98405.8528 WhatsApp)