05/05/1838 Ocorreu a primeira audição do Hino
Rio-grandense, composto pelo maestro Joaquim José de Mendanha, por solicitação
do general farrapo Antônio de Souza Neto. O maestro e sua banda foram
capturados, junto com outros imperialistas, logo após a batalha do Barro Vermelho,
em Rio Pardo, ocorrida no dia 30/04/1838.
O hino foi ouvido pela primeira vez, ainda sem a letra, que seria criada
anos mais tarde em três versões. A letra adotada e cantada até hoje, é a de autoria de Francisco Pinto da Fontoura.
05/05/1994 Morre em Porto Alegre, o poeta, jornalista e escritor alegretense, Mario Quintana. Mário Quintana mudou-se para Porto Alegre em 1919. Estudou no colégio Militar e trabalhou para a Editora Globo. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. De 1953 a 1977, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, assinando uma coluna na página de cultura, que saía aos sábados. Em 1966, em comemoração ao seus 60 anos, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a Medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do RS. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra.
Mario
Quintana não se casou nem teve filhos. Solitário, viveu grande parte da vida em
hotéis: de 1968 a 1980, residiu no Hotel Majestic, na Rua dos Andradas, centro
histórico de Porto Alegre. Com o encerramento temporário de atividades do
Correio do Povo, Quintana ficou sem salário e por esta razão teve que sair do
Hotel Majestic. Dias depois, ele
instalou-se sem custos, no Hotel Royal, de propriedade do ex-jogador do Inter e
da seleção, Paulo Roberto Falcão. Em
1982, o prédio do Hotel Majestic, foi tombado como marco arquitetônico de Porto
Alegre. Em 1983, o governo do Rio Grande do Sul adquiriu o imóvel e
transformou-o na Casa de Cultura Mario Quintana. Considerado
o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela
profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda
a sua vida. Mario de Miranda Quintana nasceu
em 30/07/1906, no Alegrete.
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