06/05/1871: Morre em Pelotas/RS, o estancieiro, político, jornalista e militar Domingos José de Almeida.
Mineiro de nascimento, migrou para o Rio Grande do Sul em
1819 para reunir tropas de mulas e levá-las até Sorocaba/SP, mas acabou
se estabelecendo em Pelotas, onde logo abriu um escritório destinado à venda de
charque para o centro do país e para o exterior. Homem culto, possuía uma das bibliotecas mais
completas do Rio Grande do Sul na época.
Rico e empreendedor ele foi um dos líderes revolucionários de maior
influência na Revolução Farroupilha. Logo no início da revolta, recebeu
a tarefa de organizar, o parque bélico farrapo em Pelotas e a uma fábrica de
arreamento para a cavalaria. Da
senzala de sua charqueada saíram vários dos combatentes Lanceiros Negros, liderados
pelo coronel Teixeira Nunes.
Foi um dos
que convenceram Antônio de Souza Neto a proclamar a República Rio-grandense, em
11 de setembro de 1836 e participou da criação da bandeira oficial Farroupilha.
Foi nomeado ministro da Fazenda e depois do Ministro do Interior da República
Rio-grandense.
Foi major e depois coronel da Guarda Nacional.
Com o objetivo de ter uma povoação que possibilitasse apoio ao
comércio com Buenos Aires, impossibilitado pelo domínio das forças imperiais das
cidades de Pelotas, Rio Grande e Porto Alegre, determinou, no ano de 1840, a elaboração
de uma planta para uma nova vila que, no futuro, transformou-se na cidade de
Uruguaiana, criada oficialmente por decreto, no dia 24 de fevereiro de 1843.
Foi preso, conseguiu fugir e, terminada a Guerra dos Farrapos, voltou
a Pelotas, onde após dez anos, restabeleceu suas finanças.
Foi vereador
em Pelotas e deputado provincial na primeira legislatura da Assembleia do Rio
Grande do Sul. No seu mandato, lançou uma campanha de alfabetização na
província rio-grandense.
Foi
homenageado, em Pelotas, em 20 de setembro de 1885, com o primeiro monumento
erguido no Brasil em honra a um republicano.
Domingos José de Almeida nasceu em 09 de julho de 1797, em
Diamantina/MG.
06/05/1953: Nascia em Jaguari, o gaiteiro e compositor Álvaro
Feliciani, um dos mais respeitados músicos do Rio Grande do Sul. Ele integrou
por muito tempo o Grupo Legendas. Professor de música e grande incentivador de talentos,
ele deixou um legião de jovens gaiteiros, comprometidos com a valorização da
música regional gaúcha.
Álvaro Feliciani faleceu num hospital de Santa Maria, em 27/06/2016, vitimado por um câncer.
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